quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

O " eterno" descompasso entre o ser e o não ser

    É um tanto quanto inegável que a gente passa um bom tempo das nossas vidas se preocupando com a nossa imagem. Status é uma das grandes coisas da sociedade capitalista, afinal, precisamos nos vender o tempo todo para sobreviver e temos que estar a altura. Não apenas na hora de conseguir um emprego, mas nas relações sociais. Temos uma reputação a manter. Temos que postar fotos, por exemplo da mesma forma que as pessoas do grupo que estamos inseridas, ou queremos nos inserir postam, por exemplo.
     Nas roupas temos que nos encaixar num estilo, usar tais marcas, temos que frequentar certos lugares e comer certas comidas, tudo nos diferencia, tudo nos classifica e coloca em uma certa posição na sociedade. O tempo todo temos que usar uma máscara, para sermos vistos como legais, normais, ou o que mais almejamos.
   Não estou , jamais, querendo dizer que esse é o maior ou um dos maiores problemas do nosso mundo, mas é algo que me causa um certa angústia. Ter sempre que respeitar um padrão, seguir uma regra, até nos ambientes em que as pessoas se dizem sem preconceitos. 
   Temos sempre que fazer estilo e nos preocupar com mil coisas antes de sermos nós mesmos. Além de todo consumismo, alienação, preconceitos e diferenças sociais ou culturais que esse comportamento realça. Sejamos nós mesmos, antes te tentar agradar a qualquer padrão que só existe para nos escravizar

Imagem poética e construtiva e um dos nossos primos refletindo sobre quem ele é 




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Dragão segundo o horóscopo chinês. Nascida no Rio, mas criada em Petrópolis (ainda bem). Além de querer ser professora, sonha em fazer muitas (MUITAS) coisas. Mas enquanto o dia não tem 72 horas, milita por um mundo melhor, escreve, tenta desenhar e bebe mate. Acredita plenamente no poder transformador do palco, dos animais e da educação.