sábado, 7 de março de 2015

Vitória Dengosa Caramela

  Vitória (ou seja lá o nome que possuía na época) era uma vira-lata que possuía um dono. Tal "dono" não cuidava desta devidamente e Vitória vivia na rua. Andava por diversos lugares de Petrópolis. O grupo Amigo Vira-lata a identificou e logo começou sua busca.  
   Quando finalmente foi resgatada, pela protetora Cecília, estava num estava terrível, no meio do mato, abandonada, cheia de moscas a devorando, bicheiras na pata e no anus, pele e osso, apavorada. 
   Minha mãe viu a história no Facebook, já conhecíamos o grupo, e eu mesma já tinha até ajudado em umas feiras. Vitória precisava de doações de ração A/D. Mas doar não foi o suficiente para minha mãe, que logo que leu a história resolveu adotá-la. Vitória passou dois meses no hospital, estava com doença do carrapato, estava anêmica, precisava retirar a pata que foi comida por bicheira e ainda castrar. 
   
   Apenas quando livre da doença do carrapato e da anemia pôde castrar, no início de janeiro, e no dia 17 fez a cirurgia de amputação da pata dianteira. 
após a primeira cirurgia após a segunda cirurgia
  
 2 meses se passaram desde que Vitória chegou ao veterinário,e finalmente no dia 05/02/2015 ela veio para nossa casa.
   seus novos irmãos
  
  Chegou tímida, e muita arredia, chegávamos perto e ela saía de perto. sem dar nenhuma confiança. Aos poucos foi mudando, se deu bem com nossos cães (todos muito bonzinhos) e começou a brincar rápido, comigo, demorou a dar intimidade, pois eu passava o remédio nos pontos dela. 
   Hoje, depois de um mês, Vitória é super alegre, brinca o dia todo e quando nos vê vem correndo pedir carinho, ainda fica cansada de correr e brincar, pois passou muito tempo sem andar e só possuí 3 patas. Ainda tem medo da maior parte das pessoas, mas quem a vê brincando e pedindo carinho nem acredita que é a cadela do início da história
 Vitória hoje em dia 


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Quem sou eu

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Dragão segundo o horóscopo chinês. Nascida no Rio, mas criada em Petrópolis (ainda bem). Além de querer ser professora, sonha em fazer muitas (MUITAS) coisas. Mas enquanto o dia não tem 72 horas, milita por um mundo melhor, escreve, tenta desenhar e bebe mate. Acredita plenamente no poder transformador do palco, dos animais e da educação.