sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Escrever

   Hoje vou falar sobre uma das grandes paixões da minha vida, e adivinhem, é a escrita (sei o que o título foi surpreendente).

    Meu amor pela escrita surgiu quando eu tinha uns 9 anos, apesar de ter começado a escrever antes. Sempre fui ruim com grafia das palavras, "ç" "s" "c" e "ss" eram os terrores da minha vida (confesso que muitas palavras ainda me confundem). Minha mãe então resolveu me ajudar com isso e me deu a ideia de criar um glossário para as palavras que eu errava. Sempre que escrevia errado, anotava no glossário e fazia um desenho com o significado. Não me lembro exatamente o porque, mas mudei do glossário para uma atividade de cada vez que errasse uma palavra escreveria uma história com aquela palavra.

   Me divertia bastante escrevendo, mas sabe aquela coisa que você gosta mas não é uma paixão? Um dia, porém uma história surgiu na minha cabeça, simplesmente, sem nenhuma palavra escrita errado nem nada. Fui para o computador de minha avó (que mora numa casa em nosso terreno) e escrevi. Não me lembro o tema ao certo, mas tinha algo a ver com uma viagem de barco e dois animais. A partir daí não parei mais. Havia Pedro, o caçador de dragões, as histórias do dono de um pitbull... O primeiro livro que quis escrever era A Princesa e a Mendiga, mas acabei abandonando. Depois foi Uma Chance, uma história de uma menina mal compreendida. Muitas histórias surgiram. Esta, Uma Chance está parada, mas pretendo dar um fim nela. As que prendem minha atenção agora são poucas, Fur Elise, Malu, No Topo do Mundo e a mais especial de todas, da qual só poderei falar se tiver uma postagem só para ela que é Flores de Outono.
   Escrever é uma das melhores coisas do mundo, uma prática realmente divina, Clarice Lispector disse (sim, ela realmente disse) que escrever é um vício culposo e uma salvação (mais ou menos nestas palavras). Acho que ela tinha razão. Se não escreve, tente, algo incrível pode sair.
Desenho feito por uma pessoa muito especial sobre como seria minha mesa em alguns anos

FONTE DAS IMAGENS

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Um recomendação meio fora do lugar


   Na minha publicação Nós e o Diferente - parte 2 - Religião esqueci de recomendar um filme que trata sobre diferenças religiosas.  É um filme bem tranquilo de assistir, uma comédia britânica chamada Santa Paciência  , uma comédia britânica que trata de diferenças do islamismo e do judaísmo.

 Pretendo não me esquecer mais de indicar um filme nas publicações seguinte sobre preconceito.



INFORMAÇÕES:

Duração: 1h 45min
Lançamento: 2011
Direção: Josh Appignanesi
Gênero: Comédia

FONTE DA IMAGEM:

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Menos de um minuto pelo seu futuro

Estamos lutando para salvar o Ártico da destruição. Ele está derretendo, se não fizermos nada a situação ficará pior e os animais que vivem lá ficarão sem seu habitat. Assine para salvar o Ártico, demora menos do que um minuto e vale o seu futuro: http://bit.ly/O5At5W

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Pagando pela língua

   Peço desculpas pelo título tão óbvio, mas sinto que terei que confessar que títulos, sorrisos, poemas e física mecânica, não são definitivamente meu ponto forte.
    Enfim, gostaria de compartilhar algo curioso que fui notar por estes tempos, muitas coisas das quais falava MUITO mal viraram sonhos para mim, como assim?
  1. Paris : mais ou menos nos meus 10 anos cismei com uma frase simples, mas com muito impacto: Paris é horrível Se tinha ido para Paris? Nunca, apenas havia visto fotos e adorava repetir que nunca iria para aquele lugar detestável. Mas ano passado acabei passando por esta "detestável" cidade numa viagem presente que estava fazendo. Cheguei já implicando com tudo, mas no passeio que fizemos no rio Sena minha visão mudou bastante, era uma cidade um tanto agradável, mas nada que me encantasse. Já mais conformada mas ainda não conquistada fui subir (com o resto do grupo) a torre Eiffel. Já era noite e quando vi a paisagem, simplesmente não queria mais sair de lá. Foi o lugar que mais gostei desta viagem, e aconselho aos que tem preconceito como eu, que deem uma chance para este lugar 
  2. Nunca vou dar aula: eu, filha e neta de professores, possuía uma visão extremamente negativa sobre dar aula. Achava necessário e tal, mas devia ser tedioso, absolutamente insosso. Nem mesmo de português gostava, e hoje e minha matéria preferida. Um dia conheci uma professora absolutamente maravilhosa chamada Miranda (nome alterado) . Era 2011 e aprendíamos com ela Sintaxe. Já gostava de escrever e comecei a prestar atenção nas aulas dela, percebi que sintaxe era fundamental para se escrever bem. Acabou que me apaixonei por sintaxe (sei que parece loucura alguém amar sujeitos, predicados, adjuntos, mas sou assim). No mesmo ano comecei a ensinar uma amiga minha as matérias que ela tinha dúvida (quase um grupo de estudos). Cada dia que passava comecei a pensar mais e mais em como ensinaria tal coisa e como faria se desse aula, até que percebi :é isso que eu quero. Hoje em dia não me imagino fazendo outra coisa, tenho uma grande paixão por ler sobre educação e aina tenho um sonho que fazer uma escola, o que falarei em outra postagem
  3. Casar e ter filhos: sempre achei que viveria sozinha e me sentia totalmente confortável com esta visão. Talvez namorasse, mas nunca viver sobre o mesmo teto. Até que um dia (30/01/2013) algo, ou melhor, alguém, surgiu em minha vida. Pode ser que achem que é apenas mais um romance adolescente, mas seja lá o que for, mudou completamente minha vida e é uma das coisas que mais me faz feliz. Estou junto com esta pessoa há quase 2 anos e tanta coisa aconteceu. Eu que dizia que queria arrancra meu útero fora (de onde tiramos essas coisas?) agora sonho em ter filhos, uma casa e casar (NOTA: não quero casar na igreja, nem fazer festão e casarei de tênis, um vestido colorido e sem maquiagem, pois quero casar sendo eu mesma e me sentindo feliz).
Só faltaram os cães o e o gato Eu em alguns anos
 A vista que me conquistou

   O que quero dizer com isso? Talvez nada extremamente profundo, mas juro que achei um caso bastante curioso.  

 Fonte das imagens:



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

   

   Pequena  postagem pois faz um tempinho que não coloco nada. Este desenho é um dos que fiz que mais gostei por juntar duas coisas que amo, balões e elefantes. Dei de presente para uma pessoa muito importante para mim, meu namorado  Jordan.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Dica para Inseguros (como eu)

   A dica é: faça uma lista! Sim, uma lista, de 15 qualidades suas (que não sejam físicas). É uma tarefa bastante complicada, eu sei, passei o dia pensando e só consegui juntar 3, mas é um trabalho bacana, a gente reconhecer as coisas boas e acabamos nos conhecendo melhor também.
  Minhas qualidades (até agora) são:

  1. Não sei Mentir
  2. Sou uma pessoa bastante diferente
  3. Sou criativa
   Quando já tiver as 15, posto uma foto da lista 

O livro (um deles)

   Sou uma pessoa que gosta bastante de ler. Não acho que sou melhor que ninguém por ter esse hábito, mas as pessoas que não o tem, não sabem o que estão perdendo. 
   Muitos e muitos livros me marcaram e me fariam reler milhares e milhares de vezes, mas vou falar hoje sobre um em específico que me marcou muito recentemente. O livro é a Hora da Estrela de Clarice Lispector, uma obra que achei um tanto distinta de suas outras. É uma história bem real e dura, difícil de continuar e ao mesmo tempo difícil de largar. Em meras 87 páginas, Clarice nos leva a conhecer uma personagem chamada Macabéa, uma menina nordestina que vai tentar a vida no Rio de Janeiro, uma menina tão infeliz, mas tão infeliz que desconhece a tristeza. 
    Se contar mais do que isso estraga, mas recomendo este livro por ser M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O, curto e ainda um dos mais importantes de nossa literatura. A baixo uma das capas do livro (idêntica a minha aliás)



FONTE DA IMAGEM



Nós e o Diferente - parte 2 - Nossas Crenças e Descrenças

   Existem milhares de religiões no mundo. Cada qual com suas crenças e tradições.Infelizmente, não posso falar sobre todas porque minha ignorância não me permitiria.

    Fui criada dentro de uma família católica, e desde de pequena ouço alguns deles falando mal de evangélicos, kardecistas, umbandistas, seguidores do candomblé (costumam julgar os dois como a mesma coisa e chamar simplesmente de "macumba"), além dos muçulmanos, judeus, ateus, etc. 

    Ser religioso ou não é uma opção, e não faz de ninguém superior, apenas diferente (apesar de ser muitas vezes uma diferença difícil de lidar). A religião é uma forma de buscar ser uma pessoa melhor (ao meu ver), mas não é a única. 
    Temos uma visão muitas vezes limitada sobre o assunto (eu inclusive). Ateus são chatos, cristãos certinhos, budistas não se estressam nunca, islâmicos são terroristas, judeus são ricos, umbanda, candomblé e quimbanda são a mesma coisa, pagãos adoram o demônio, santo daime é só 
gente louca, e por aí vai. Mas o undo não funciona assim. As pessoas, mesmo tendo as mesmas crenças ou descrenças, são diferentes. Cada um segue o caminho que acredita, e no caso da pessoa religiosa, que a trás paz de espírito. 
   O importante, como digo, é "não encher o saco", respeitar quem pensa diferente. Pois não é a fé ou a falta dela que faz mal ao mundo, e sim o desrespeito com o próximo.










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Quem sou eu

Minha foto
Dragão segundo o horóscopo chinês. Nascida no Rio, mas criada em Petrópolis (ainda bem). Além de querer ser professora, sonha em fazer muitas (MUITAS) coisas. Mas enquanto o dia não tem 72 horas, milita por um mundo melhor, escreve, tenta desenhar e bebe mate. Acredita plenamente no poder transformador do palco, dos animais e da educação.