Finalmente terminei a leitura, demorei bastante, culpa da minha confusão mental. Para fazer essa resenha dei uma lida em algumas resenhas de outros blogs e sites, para tentar melhorar e expor para vocês um conteúdo mais coerente e melhor trabalhado.
Entre O Mundo e Eu é um relato emocionante e duro, por ser além de absurdamente real, absolutamente pessoal, uma carta de pai para filho, além de uma espécie de auto biografia. Escrito pelo colunista Ta-Nehisi Coates, um colunista muito resrpeitado na comunidade negra dos EUA hoje, filho de uma liderança local do Partido dos Panteras Negras (vale a pena dar uma pesquisada nesse movimento), que, resumidamente, fala sobre o que é ser negro hoje nos Estados Unidos.
Sobre toda essa distância entre o ser negro e o "Sonho Americano", sobre a necessidade de preservar os corpos, da união dos negros, como forma de resistência. Além de ter sempre momentos em que o autor nos leva à uma contextualização histórica, que é bastante importante se tratando de um livro sobre sociedade.
É bastante impactante perceber o quão é dura a vida de muitas pessoas simplesmente pela sua cor de pele, por toda uma construção histórica (baseada no Imperialismo e também uma das bases do Capitalismo) que inferioriza os negros, assim como os indígenas, os asiáticos, os mulatos, todos os não brancos com feições europeias.
Duas colocações que achei bastante interessantes foram: 1) chamar os negros americanos de "filhos de um estupro transatlântico" e 2) "Não pode esquecer o quanto eles tiraram de nós e como transfiguraram nossos corpos em açúcar, tabaco, algodão e ouro"
O escritor sempre volta nessa questão dos corpos negros, e foi uma das coisas que mais me marcou, é (de forma muito negativa) pensar que um número muito grande de pessoas dentro da sociedade, antes de qualquer coisa, precisa se preocupar com a segurança de seus corpos.
Numa escala de 0 a 5 daria 4,5 para o livro
Para quem se interessar, acho legal dar uma pesquisada na militante Angela Davis, e também nos filmes 12 anos de escravidão e Histórias Cruzadas. Quem já tiver lido ou queira ler, comenta aqui, se quiser, claro.
Entre O Mundo e Eu é um relato emocionante e duro, por ser além de absurdamente real, absolutamente pessoal, uma carta de pai para filho, além de uma espécie de auto biografia. Escrito pelo colunista Ta-Nehisi Coates, um colunista muito resrpeitado na comunidade negra dos EUA hoje, filho de uma liderança local do Partido dos Panteras Negras (vale a pena dar uma pesquisada nesse movimento), que, resumidamente, fala sobre o que é ser negro hoje nos Estados Unidos.
Sobre toda essa distância entre o ser negro e o "Sonho Americano", sobre a necessidade de preservar os corpos, da união dos negros, como forma de resistência. Além de ter sempre momentos em que o autor nos leva à uma contextualização histórica, que é bastante importante se tratando de um livro sobre sociedade.
É bastante impactante perceber o quão é dura a vida de muitas pessoas simplesmente pela sua cor de pele, por toda uma construção histórica (baseada no Imperialismo e também uma das bases do Capitalismo) que inferioriza os negros, assim como os indígenas, os asiáticos, os mulatos, todos os não brancos com feições europeias.
Duas colocações que achei bastante interessantes foram: 1) chamar os negros americanos de "filhos de um estupro transatlântico" e 2) "Não pode esquecer o quanto eles tiraram de nós e como transfiguraram nossos corpos em açúcar, tabaco, algodão e ouro"
O escritor sempre volta nessa questão dos corpos negros, e foi uma das coisas que mais me marcou, é (de forma muito negativa) pensar que um número muito grande de pessoas dentro da sociedade, antes de qualquer coisa, precisa se preocupar com a segurança de seus corpos.
Numa escala de 0 a 5 daria 4,5 para o livro
Para quem se interessar, acho legal dar uma pesquisada na militante Angela Davis, e também nos filmes 12 anos de escravidão e Histórias Cruzadas. Quem já tiver lido ou queira ler, comenta aqui, se quiser, claro.
2 comentários:
Só esqueceu de comentar que foi sua Mãe que escolheu o livro para você rs rs rs . Te amo.
Poxa, se não não teria graça, você me apresentou aos melhores livros da minha vida, praticamente, bjs te amo
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