segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O Vendedor de Histórias


   O vendedor de histórias foi um livro que sofri para ler. Tentei desbravar sobre suas páginas 3 vezes, e nas duas primeiras tive o infortúnio de abandoná-lo por uma causa desconhecida. Foi escrito por um escritor (o qual só li dois livros) que considero um dos meus preferidos, graças à maravilha que é O Mundo de Sofia (que aliás estou precisando reler).
    A história começa na infância do pequeno Petter Aranha, um menino com uma imaginação extraordinária (uma característica fascinante). O menino vai crescendo um pouco distante de seus colegas, sem os mesmo interesses, como se vivesse em uma realidade própria. Apesar de inventar milhares de histórias, nunca escreve nenhuma e em determinado momento começa a ganhar dinheiro fornecendo histórias para escritores de diferentes perfis. Há também seu envolvimento com Maria que (spoiler) parece algo um tanto quanto, "só acontece por acontecer" mas que no finalzinho causa uma reviravolta (não, não é algo clichê e óbvio). 
    Outro fato importante foi que eu senti muitas coisas em relação ao personagem, a princípio uma antipatia (que até me desanimava de ler o livro), depois um certo fascínio e admiração, uma crítica forte, um certo medo, querendo desvendá-lo com um pé atrás, e por fim, pena. 
      Acho que vale muito a pena desfrutar desse livro, dá para viajar em sua narrativa e em cada historieta que o Aranha inventa. Marquei várias coisas no meu livro, mas não consegui mostrar  muito bem na foto.
       Caso já tenha lido ou conheça algo sobre, sinta-se à vontade para comentar.

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Dragão segundo o horóscopo chinês. Nascida no Rio, mas criada em Petrópolis (ainda bem). Além de querer ser professora, sonha em fazer muitas (MUITAS) coisas. Mas enquanto o dia não tem 72 horas, milita por um mundo melhor, escreve, tenta desenhar e bebe mate. Acredita plenamente no poder transformador do palco, dos animais e da educação.